
O Douglas DC-9 foi projetado para rotas de pequenas distâncias e sem um volume muito alto de tráfego. Posteriormente foram lançados modelos maiores para se adaptar à crescente demanda e para atender às necessidades das empresas aéreas. Muito utilizado principalmente na Europa, o DC-9 foi um grande sucesso da avião comercial. Bijato, com duas turbinas na parte traseira da aeronave, ocupava pouca pista para decolagem e era silencioso.
A altitude média que voava essa aeronave era de 30.000 pés (9.144 metros) e com velocidades acima de 800 km/hora. Em 25 de fevereiro de 1965, saiu da fábrica localizada em Long Beach, Califórnia, o primeiro modelo DC-9, de um total de 976 produzidos. O último foi entregue em Outubro de 1982.
Foram desenvolvidas 5 séries - 10, 20, 30, 40 e 50. Planejado para rotas em torno de 2.000 milhas (3.218 Km aproximadamente), com essa variedade de modelos, as companhias aéreas tinham uma maior opção de escolha - para cargas, passageiros ou ambos, para rotas curtas ou médias, densas ou não.
A série 10 - a primeira da família DC-9 -, tinha 31,8 m de comprimento e para 90 passageiros, 16,3 m³ de cargas e turbinas JT8D-5 e JT8D-7 com 14.000 libras de empuxo cada uma. Em Dezembro de 1966 a então Douglas apresentou a versão 20, com melhor performance que a anterior. Seu primeiro vôo foi em Dezembro de 1968 e era concebida para rotas curtas. Operava turbinas um pouco mais potentes, a JT8D-9 e JT8D-11 com 14.500 e 15.000 libras de empuxo cada, respectivamente.

A quinta e última série foi a 50, que também era a maior de todas aeronaves DC-9, tinha 40,7 metros de comprimento e 5 fileiras a mais de assentos que a série 30. Em Agosto de 1975 essa série entrou em operação comercial, utilizando diversas opções de turbinas, a mais potente delas, a JT8D-17 com 16.000 libras de empuxo.
A série DC-9, efetuou em média 3.500 vôos por dia. No Brasil, o DC-9 não foi utilizado, apenas a versão mais nova, MD-80 ficou alguns meses em testes na extinta Cruzeiro, mas a opção foi para o Boeing 737, que tinha maior autonomia, operava também em pistas curtas e se adaptava melhor ao clima tropical, sem perda de rendimento. Estados Unidos e Europa utilizaram muito essa aeronave em rotas curtas. Algumas das grandes operadoras na Europa foram Ibéria, SAS, Alitália, Swissair e KLM. O consumo de combustível desta aeronaves era de 3.400 e 3.600 litros/hora (respectivamente para as versões 30 e 40) e levavam 7 tripulantes cada.
Especificações DC-9-10 DC-9-21 DC-9-30 DC-9-40 DC-9-50
Assentos (2 classes)
Assentos (classe única) 80
90 80
90 105
115 115
125 129
139
Carga - metros cúbicos 16,3 m³ 17,0 m³ 25,3 m³ 28,8 m³ 29,2 m³
Turbinas - empuxo (em libras) PW - 14.000 PW - 15.000 PW - 15.500 PW - 15.500 PW - 16.000
Capacidade de combustível 13.978 Litros 13.925 Litros 13.925 Litros 13.925 Litros 16.120 Litros
Peso máximo de decolagem 41.177 Kg 44.492 Kg 49.940 Kg 51.756 Kg 54.934 Kg
Autonomia máxima 2.036 Km 2.977 Km 2.631 Km 2.712 Km 2.631 Km
Velocidade máxima 903 Km/hora 896 Km/hora 917 Km/Hora 917 Km/hora 898 Km/hora
Comprimento 31,8 m 31,8 m 36,3 m 38,3 m 40,7 m
Largura de asa a asa 27,3 m 28,5 m 28,5 m 28,5 m 28,5 m
Altura 8,38 m 8,38 m 8,38 m 8,38 m 8,38 m
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