O Boeing 717-200 foi, até maio de 2006,uma opção da Boeing no mercado de jatos regionais. Com capacidade para 106 passageiros, ele substituiu as versões menores do antigo Douglas DC-9 (MD-95), que deixou de ser fabricado. Foi lançado oficialmente em Outubro de 1995 e o primeiro protótipo voou em setembro de 1998, seguindo-se mais dois protótipos e um exemplar de série que completariam o processo de homologação conjunta do FAA e JAA, conquistada em setembro de 1999. O primeiro deles, entrou em serviço pela empresa AirTran Airways, em 23 de Setembro de 1999.
O 717 foi o menor dos Boeings em produção desde o lançamento do Boeing 737 em meados dos anos 60 e é muito utilizado entre as companhias regionais. Este mercado está saturado de ofertas, desde a Embraer (com seus modelos 190 e 195), Dornier, Bombardier e até mesmo a Airbus com seu A318. Ele é um bi-jato, com disponibilidade interna de cinco poltronas lado a lado, em cabine espaçosa. Possui um consumo de combustível 10% menor que as aeronaves concorrentes, utilizando poderosas turbinas Rolls & Royce BR-715, com 21.000 libras de empuxo cada uma.
Seu tamanho é equivalente ao DC-9-30 e suas especificações técnicas são:
Comprimento: 37,8 metros
Peso máximo de decolagem: 54.885 kg
Raio de ação máximo: 3.815 km
Turbinas: Rolls & Royce, modelo BR-715, com 21.000 kgs.de empuxo máximo cada
Capacidade de combustível: 13.381 kg (29.500 libras americanas)
Velocidade de cruzeiro: 504 milhas por hora (810 km/hora) a 11.300 metros
Passageiros: 106 em classe única, 5 poltronas lado a lado
Local da fábrica: Long Beach, Califórnia, Estados Unidos.
A norte-americana Boeing retirou da linha de montagem o derradeiro jato tipo B.717-200. A aeronave foi entregue à companhia Air Tran no dia 23 de maio de 2006. No total a Boeing construiu 156 jatos tipo B.717, aeronaves desenvolvidas a partir do modelo Mc Donnell Douglas MD-95.
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